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domingo, 20 de abril de 2014

Cientistas Garantem que Encontraram o Santo Graal

A relíquia mais procurada 
e mais polêmica do mundo
pode ter sido encontrada
em León, na Espanha.  



Uma reportagem mostrada ontem (domingo, 20 de abril de 2014) no Fantástico (Rede Globo de Televisão) informou que um grupo de cientistas espanhóis garantiu que encontrou o Santo Graal. A relíquia histórica e religiosa mais polêmica do mundo - e também a mais procurada nos últimos dois mil anos - pode ter sido encontrada na cidade de León, no noroeste da Espanha. Por motivos óbvios, é claro se isto for verdade, o que será mostrado a turistas que se dirigirem ao local para vê-lo será uma imitação, não o cálice original. No entanto, isto não significará que ele não tenha sido encontrado. 
A história do Cálice Sagrado tem atravessado gerações e gerações desde quando Jesus foi crucificado. Conta a tradição que este cálice foi o que Jesus usou ao tomar vinho com os apóstolos em sua famosa "Última Ceia". A mesma tradição diz que, quando Jesus agonizava na cruz, José de Arimateia, com o mesmo cálice nas mãos, aproximou-se da crus e usou o objeto para guardar parte do sangue proveniente das feridas do Cristo. Veja as histórias e lendas sobre o Santo Graal aqui: O Santo Graal - Que segredos ele pode revelar? Veja também nos dois vídeos acima a história da procura pelo cálice desde sua origem. 
A revelação contida no livro que foi lançado na semana passada pode atrair para a pequena cidade de León turistas e peregrinos provenientes de diversas partes do mundo. Na cidade, existe a Basília de Santo Isidoro. Atualmente á basílica é um museu e, segundo os cientistas, é nela que o Santo Cálice está guardado. Objeto central de vários filmes de ficção científica, tema do livro "O Código Da Vinci", de Dan Brown, mencionado até num dos filmes das aventuras de Indiana Jones, citado numa das histórias do rei Arthur, O Santo Graal é um dos objetos mais cobiçados do mundo, inclusive por acreditar-se que nele podem ser encontrados segredos que a Igreja Católica vem mantendo há séculos.
A primeira suspeita de que o objeto encontrado no museu poderia ser o Graal veio de Margarita Torres Sevilla. Professora de História Medieval da Universidade de León, ela foia primeira pessoa a visualizar uma relação entre o objeto encontrado no museu e alguns fatos narrados na Bíblia e em escritos da Idade Media. Ela disse que pesquisava objetos históricos de origem islâmica no museu quando um cálice aparentemente do antigo Egito surgiu diante de si. Isto despertou sua atenção: "Como um cálice egípcio veio para aqui em León?". 
Ela formou uma equipe de cientistas de sua confiança e foi com eles até o Cairo, no Egito. Lá eles descobriram que o cálice pertenceu a um califa que governou no norte da África no século XI. Quando o Egito passou por uma grande crise de miséria e fome, um rei de Dénia enviou comida para os egípcios. Em troca, ele pediu a relíquia sagrada que estava guardada na Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, desde o ano 400. Sua intenção era dar o cálice como presente para o rei Fernando de León. O pesquisador Manuel Ortega explicou que Fernando era o monarca mais importante da Península Ibérica naquela época. "Por isto era muito interessante, para o reino de Dénia, agradar ao vizinho do reino mais potente."
Dénia é atualmente um município da província espanhola de Alicante. É lá que se encontra
O Castelo de Dénia
- foto: Wikipedia -
 o famoso Castelo de Dénia (foto), uma fortificação construída por muçulmanos no alto de uma colina, na primeira metade da Idade Média. Sua construção foi feita sobre o que restava de construções bem mais antigas.
O cálice foi parar nas mãos da Princesa Orraca, filha do rei Fernando. Para Manuel Ortega, a prova mais importante de que a princesa Orraca sabia da importância daquele cálice, tanto que ela mesma mandou que ele fosse ornamentado com diamantes e outras pedras preciosas. Assim disfarçado, o Graal teria passado por despercebido por todos esses séculos. Ortega não tem dúvida de que o objeto encontrado é mesmo o tão procurado Santo Graal.
Fontes: