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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O que há de verdade por trás do "666"?

"666" - quadro de William Blake.
Muitas pessoas
evitar falar, ler ou ouvir falar sobre este número,
mas todos tem
o direito de dizer o que pensam.








Muitas pessoas se referem a ele como "o Número da Besta". O que nem todas estas pessoas sabem, neste caso, é que a palavra "besta" se refere a uma figura relatada no Apocalipse, o último livro da Bíblia cristã - ou seja, o último livro do Novo Testamento, cuja autoria é atribuída a João, discípulo de Jesus. No capítulo 13 do Apocalipse, consta que, quando João estava na ilha de Patmos, viu surgir do mar uma besta de sete cabeças e dez chifres, corpo semelhante ao de um leopardo, bocas como as dos leões e pés como os dos ursos. No texto, está relatado que, na visão de João, a besta interagia com um dragão enquanto surgia da terra outra besta de dois chifres, ainda mais poderosa do que a primeira. Acrescenta que esta segunda dizia algo ao dragão, e seus dois chifres eram como os de um cordeiro. 
Os "significados" desses sinais são nada mais do que simples interpretações pessoais. São formas de sustentar, em muitos casos, acusações sem bases sólidas que possam ser consideradas como provas ou confirmações. É, em muitos casos, uma forma de combater tendências políticas. Alguns "evangélicos" - não necessariamente as igrejas, mas alguns de seus membros - vêem no dragão, por este ser vermelho, o ateísmo pregado por alguns líderes socialistas ou comunistas (mas nem todo defensor do comunismo ou do socialismo é ateu). Muitos dizem que a "besta negra" representa a Maçonaria por esta agir na sombra, aparecendo em toda parte mas de forma escondida. As "patas de ursos e as bocas de leões" são relacionadas por eles aos atuais veículos de comunicação social, que persuadem as pessoas a comprar coisas por meio de propagandas.
Muitos católicos (não a Igreja Católica) afirmam que a besta citada no Apocalipse é o Império Romano, por ter sido um estado pagão. No entanto, foi em Roma que o cristianismo propriamente dito e a Igreja Católica começaram a existir. Devemos ainda destacar que até hoje o latim, idioma do Império Romano atualmente considerado como "língua morta", ainda é um dos idiomas oficiais no Vaticano, amplamente utilizado nas principais cerimônias.
É preciso lembrar que a Maçonaria, que tem realizado grandes feitos em prol do acesso à cultura e ao conhecimento para todos, durante séculos teve que agir de forma escondida porque os maçons eram perseguidos e assassinados pela própria Igreja e por ordem desta, que via neles uma representação do fim de muitos privilégios dos quais o clero gozava social e politicamente.
Quanto aos veículos de comunicação social - jornais, redes de televisão e rádio, etc. - devemos lembrar que tanto a Igreja Católica como muitas entre as demais igrejas que se dizem cristãs são proprietárias de alguns deles. No Brasil, a Igreja Católica tem a Rede Vida e a Rede Canção Nova, e as demais, além de terem redes de TV próprias, ocupam horários em outras com seus programas anunciando vendas de livros, CDs, DVDs e outros objetos através de suas próprias propagandas.
A tradição cristã chama de "número da Besta" o número correspondente ao "sinal" ou "marca" da Besta. Há outras variantes, mas na maioria das vezes é citado como "666". Segundo estudiosos que afirmam ter encontrado este número em antigos manuscritos gregos - tanto em forma numérica grega como por extenso no idioma grego - na realidade era cópias de um protótipo originalmente escrito em hebraico. Porém, ha também especialistas que afirmam que não há confirmação que garanta que esse protótipo tenha sido original. De qualquer forma, a versão mais conhecida por nós é a que está na Bíblia atual:
"...e faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender, a não ser aquele que tiver o sinal ou o nome da Besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Que aquele que possa entender calcule o número da Besta, pois é o número do homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis."

Fontes:
  • Wikipedia
  • A Bíblia
  • "The World's Religions" - Lion Handbooks - UK (United Kingdon)

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O Misterioso Assassinato de Karl Brugger - 3ª Parte

A morte de Roldão Pires Brandão
também foi queima de arquivo?
Ainda hoje 
suspeita-se que 
a morte de Roldão Pires Brandão
tenha relação
com o assassinato 
de Karl Brugger. 






Como foi dito no artigo anterior, o suiço Erich von Däniken, autor do já então best seller "Eram os Deuses Astronautas?", veio ao Brasil e também teve um encontro com Tatunka Nara em Manaus, e que este lhe contou sobre a existência de um misterioso "objeto cantante" em Akahim. Foi então organizada uma expedição a Akahim com a participação do arqueólogo brasileiro Roldão Pires Brandão, já então famoso por suas pesquisas sobre civilizações desparecidas. Num encontro científico em Chicago (Estados Unidos) em 1978, von Däniken disse que o objetivo da expedição era encontrar o tal objeto, mas pouco tempo depois uma edição da revista "Ancient Skies" revelou que von Däniken mencionou problemas criados por Roldão, e que este foi morto pelo disparo de uma bala de sua própria arma. Logo surgiu a versão de que a morte do arqueólogo brasileiro teria ocorrido acidentalmente por causa de um manuseio indevido de sua própria arma. O fato é que a morte de Roldão fez com que a equipe retornasse a Manaus antes de cheegar a Akahim.
Erich von Däniken contou à revista que eles subiram o rio Negro e entraram num afluente do rio Amazonas até um ponto em que foram obrigados a abandonar o barco e seguir a pé porque a região era montanhosa. O suíço disse que foi no sopé de uma das montanhas que a morte de Roldão ocorreu. No entanto, no mesmo comunicado, von Däniken fez questão de deixar claro que o brasileiro se feriu intencionalmente para forçar o retorno da expedição.
Von Däniken disse que tinha a intenção de organizar uma nova expedição a Akahim com Tatunka Nara entre abril e maio de 1979 por este período ser anualmente o de chuvas suficientes para permitir que as ruínas das três cidades fossem encontradas. Entretanto os planos tiveram que ser modificados, pois Tatunka Nara não concordou em ser guia do grupo. Na mesma ocasião, houve rumores de que um grupo de ingleses estava pretendendo chegar às ruínas vindo da Venezuela. Soube-se então que, pouco tempo antes de sua morte, Roldão havia revelado à imprensa que encontrara as misteriosas pirâmides amazônicas antes reveladas por Karl Brugger. Na época aviões especialmente fretados sobrevoaram várias vezes a região do alto rio Negro. No dia 1° de março de 1979, uma edição da revista Veja trouxe uma reportagem de cinco páginas mostrando estruturas em forma de pirâmides cobertas por vegetação. Até hoje, há quem diga que aquelas formações eram apenas morros, mas, para muitos, as mortes de Karl Brugger e Roldão Pires Brandão ainda não estão devidamente explicadas. 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O Misterioso Assassinato de Karl Brugger - 2ª Parte

Erich von Däniken
Tatunka Nara 
relatou a Erich vom Däniken 
sobre um misterioso
"objeto cantante"
trazido por "deuses vindos do céu".




Como eu disse no artigo anterior, Erich von Däniken tomou conhecimento do caso através do mesmo piloto que o havia contado a Karl Brugger. Em 1977, von Däniken encontrou Tatunka Nara em Manaus, e este lhe revelou que havia na região, além da cidade de Akakor, outras duas: Akahim e Akanis. Contou-lhe que em Akahim existia um objeto muito antigo, entregues aos sacerdotes Mogulalas por "deuses vindos do céu". Ainda segundo o mestiço, de acordo com as tradições indígenas, esse objeto começaria a "cantar" quando os "deuses" estivessem para retornar.
Erich von Däniken encarregou Ferdinand de acompanhar Tatunka Nara até Akahin a obter esse objeto cantante a qualquer custo. Foi organizada uma expedição com um barco a motor, armas e remédios, da qual participou o arqueólogo brasileiro Roldão Pires Brandão. 
Em julho de 1978, realizou-se em Chicago, nos Estados Unidos, a quinta reunião da Ancient Astronauts Society ("Sociedade sobre Astronautas Antigos"). Von Däniken participou o evento, e na ocasião relatou os fatos aqui citados. Ele disse aos demais participantes que esperava que a expedição obtivesse sucesso e trouxesse o tão aguardado objeto que comprovaria que houve no passados um contato ente os índios locais e extraterrestres. Porém, misteriosamente, Roldão foi atingido por uma bala de sua própria arma. Isto fez com que a expedição retornasse para Manaus quando já estava a apenas dois dias de distância de Akahim. Fica no ar a pergunta: foi mais uma "queima de arquivo"?
O caso continuará a ser o tema na próxima postagem.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O Misterioso Assassinato de Karl Brugger

Supõe-se que o que Karl Brugger sabia sobre Akakor
incomodava certas pessoas. 
O jornalista alemão
assassinado no Brasil 
havia revelado fatos 
que nenhum brasileiro
quis publicar.




Até hoje o crime ocorrido na cidade do Rio de Janeiro em 3 de janeiro de 1984 está tão envolto em mistérios quanto a principal causa que lhe é atribuída: a cidade perdida de Akakor, que teria existido na Amazônia brasileira, mais exatamente na região de fronteira entre o Brasil, a Bolívia e o Peru. O assassinato ocorreu em plena luz do dia, numa rua do centro da cidade: um homem simplesmente se aproximou do jornalista, disparou um tiro e fugiu correndo em meio à multidão assustada. Tudo leva a crer que se trata de uma "queima de arquivo".
De fato, a vítima, o jornalista alemão Karl Brugger sabia a respeito de assuntos tidos como "notoriamente proibidos", como disse o arqueólogo e antropólogo brasileiro Aurélio M. G. de Abreu em seu livro "Reinos Desaparecidos e Povos Condenados". Realmente Brugger foi o autor de "As Crônicas de Akakor", livro que se tornou um dos mais vendidos nos Estados Unidos e na Alemanha, mas que  nenhuma editora brasileira quis publicar.
O livro continha narrativas baseadas em lendas e tradições existentes na Amazônia sobre Akakor, a cidade de uma suposta civilização desaparecida antes de 1500. O que se sabe dessa história é que em 1971, numa rua de Manaus (AM), um piloto da Swissair, Ferdinand Schmidt, conversava em alemão com outro membro da tripulação quando foi abordado por um homem esfarrapado que, em alemão, pediu que lhe pagasse uma refeição. O aviador ficou surpreso ao perceber que o nativo soubesse falar alemão tão bem, mas este lhe explicou que sua mãe era uma índia e seu pai era um alemão. Este homem é outro que se tornaria mais um personagem envolto em mistérios até hoje: seu nome verdadeiro é Hans Guenther Hauck, nascido em 5 de outubro de 1941, mas é mais conhecido como Tatunka Nara, e trabalha como guia para visitantes na floresta.
Tatunka Nara
O mestiço disse ao piloto que vivia como índio, na tribo Ugha Mogulala, e que entre 1939 e 1941 - o auge da Segunda Guerra Mundial - esses índios receberam em suas aldeias cerca de 2 mil soldados alemães enviados por Adolf Hitler, que pretendia invadir o Brasil transportando armas e diversos equipamentos. Tatunka Nara disse que os soldados nazistas permaneceram na região até o início de 1945, ano em que a guerra terminou. Ele disse que alguns soldados voltaram para a Alemanha, mas também alguns permaneceram convivendo com os índios.
Após voltar para a Alemanha, o piloto da Swissair contou esta história ao jornalista Karl Brugger, conhecido como especialista em temas considerados "fantásticos". Pouco tempo depois, Brugger veio para o Brasil e, sem dificuldades, encontrou Tatunka Nara em Manaus. O mestiço lhe repetiu as mesmas informações que havia dado ao piloto e o jornalista as gravou. Em 1972, Brugger e Tatunka Nara foram para o interior da floresta para encontrar aquilo que ele suspeitava que Hitler acreditava existir na região e por isto queria invadi-la: a cidade perdida de Akakor. Ao voltar a Manaus, o jornalista se manteve reticente sobre os resultados dessa viagem, mas em 1976 surgiu na Alemanha a primeira versão de seu livro, "Die Chronik von Akakor" ("As Crônicas de Akakor"), no qual ele narrava a chegada do contingente nazista ao Brasil e a relação dos soldados com os índios Ughla Mogulala. Logo após o lançamento da edição alemã surgiu nos Estados Unidos a edição em inglês com o título "The Chronicles of Akakor". Com o sucesso de vendas de ambas as edições, muitos foram os grupos de cientistas e aventureiros em busca da "cidade perdida" na Amazônia Brasileira. Em 1974, o suiço Erich von Däniken, que se tornou mundialmente famoso pelo seu livro "Eram os Deuses Astronautas?", também veio ao Brasil para encontrar Tatunka Nara e as ruínas da "cidade perdida", e ouviu do mestiço uma narrativa a respeito de um misterioso "objeto cantante". Isto é o que será abordado na segunda parte desta série de artigos sobre o crime que ficou conhecido como o Caso Karl Brugger.

Fontes: 
  • Wikipedia
  • "Reinos Perdidos, Povos Desaparecidos", de Aurélio M. G. de Abreu - Editora Hemus - São Paulo, SP (Brasil).
Ilustrações: Arquivo Google